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Continue a viagem pela história da dança com mais 5 passos de dança que marcaram a história cruzando estilos, séculos e fronteiras. Técnica, cultura e emoção em movimento!
Na primeira parte deste artigo, exploramos cinco passos que ultrapassaram estilos e fronteiras, deixando marcas profundas na cultura da dança. Agora, seguimos com mais cinco movimentos icônicos — cada um com seu peso técnico, histórico ou simbólico.
A dança é uma linguagem que muda, mas nunca desaparece. Com o corpo, ela conta histórias, desafia limites e conecta mundos. Vamos continuar essa viagem pelos movimentos que se tornaram verdadeiras cápsulas do tempo.
1. Fouetté – Técnica em rotação
Vindo do balé clássico, o fouetté (do francês “chicote”) é um dos giros mais desafiadores e deslumbrantes do repertório técnico. O nome vem do movimento rápido da perna de apoio que “chicoteia” para impulsionar o giro.
O momento mais icônico desse passo talvez esteja na famosa sequência dos 32 fouettés da Rainha dos Cisnes em O Lago dos Cisnes. Quem assiste fica hipnotizado — não só pela beleza, mas pela demonstração de controle absoluto, força e resistência.
Mais que um passo, o fouetté virou um símbolo de virtuosismo técnico no balé, sendo também explorado em fusões com jazz e dança contemporânea, onde aparece com variações criativas.
2. Headspin – Giro sobre a cabeça
Se o balé domina a leveza, o breaking domina o impacto. E poucos movimentos representam melhor essa potência do que o headspin. Sim, é isso mesmo: girar com o topo da cabeça encostado no chão.
Popularizado nos anos 70 e 80 nas comunidades afro-americanas e latinas de Nova York, o headspin rapidamente se tornou um símbolo da cultura hip hop. Ele exige não só força no pescoço e abdômen, mas também resistência muscular e senso de equilíbrio absurdo.
Hoje, ele é presença obrigatória em battles e apresentações, sempre arrancando aplausos. Um verdadeiro “showstopper”.
3. Pirouette – O giro do balé que encantou o mundo
Outro giro clássico, a pirouette talvez seja o mais reconhecível entre os passos do balé. Executada sobre um pé só, em ponta ou meia-ponta (relevé), ela exige equilíbrio, alinhamento postural e muita precisão.
Embora tenha origem no balé, a pirouette foi adotada por dançarinos de jazz, contemporâneo e até por estilos urbanos como o jazz funk. Ela ganhou nova vida em coreografias modernas, muitas vezes adaptada com giros duplos, triplos ou com mudanças de braço e direção.
A pirouette é versátil: tanto pode ser usada como explosão técnica quanto como momento expressivo e emocional em cena.
4. Toe Stand – Estilo e controle no pop
Muito antes das coreografias virais de hoje, Michael Jackson já sabia como executar passos icônicos. O toe stand, onde o dançarino se apoia na ponta dos pés, foi uma das marcas visuais das apresentações do Rei do Pop — especialmente na performance de Billie Jean.
Esse passo exige força nos tornozelos e panturrilhas, além de equilíbrio absoluto. Não é apenas uma pose: é um ponto de tensão e expectativa dentro da coreografia.
O toe stand se tornou um símbolo do pop nos anos 80 e 90, sendo copiado por fãs e artistas no mundo todo. Hoje, ele segue como referência estética e de controle corporal.
5. Macarena – A coreografia viral
Criada pela dupla espanhola Los del Río em 1993, Macarena conquistou o mundo antes mesmo da internet popularizar as danças virais. Sua coreografia simples, repetitiva e contagiante se espalhou por festas, escolas, casamentos e programas de TV — virou um verdadeiro fenômeno.
Ela mostrou algo essencial: passos fáceis de aprender e repetir podem criar uma conexão coletiva, atravessar idiomas e virar parte da cultura popular de forma profunda. Antes dos desafios do TikTok, a Macarena já ensinava o poder viral de uma coreografia acessível.
Mesmo hoje, décadas depois, basta tocar os primeiros segundos da música para as pessoas lembrarem exatamente o que fazer com os braços.
Conclusão
Cada passo dessa lista é mais do que um movimento. Eles são registros vivos de uma época, reflexo de estilos, sentimentos e mudanças culturais. A dança transforma o corpo em história — e esses passos são capítulos inesquecíveis.
Você já tentou fazer algum desses? Qual é o seu favorito? E claro: tem muito mais vindo por aí! Em breve, a parte 3 com mais movimentos que atravessaram o tempo.
Me conta nos comentários o que achou e sugira passos que não podem faltar nas próximas listas. Leia mais posts como esse em nosso Blog.